domingo, 26 de agosto de 2007

AUTOPERDÃO POR VITORINO DE SOUSA

Sobre o autoperdão
23 de Agosto 2003

Ao emitirem a vossa luz para curar o planeta… estão a curar-se a vocês mesmos… Já foi dito que os
Humanos e o planeta são uma única entidade… Isso é meritório… Mas a vossa cura não fica completa
enquanto não se dedicarem ao autoperdão… É a partir do autoperdão que podem avançar para o perdão dos outros.
Sabe-se que os Humanos se empenham, frequentemente, na eliminação do carma que os prende a
outros Humanos.

Se esse trabalho for feito com intenção - e for acompanhado do perdão incondicional…
não só da pessoa visada, mas também de tudo aquilo que se passou com essa entidade ao longo das
encarnações anteriores – esse trabalho será feito. Mas, muitas vezes, esquecem-se do autoperdão… aquilo a
que já foi chamado “resíduo cármico”.
É preciso que se perdoem por, em determinado momento, terem escolhido o que escolherem, terem
decidido como decidiram… É preciso que reconheçam que, em cada momento, procuram dar a melhor
resposta possível… Assim é agora, e assim foi naquilo a que chamam “passado”… Então, é um exercício
perverso, estarem hoje – à luz do grau de expansão de consciência que têm neste momento – a fazer juízos
de valor acerca das escolhas e das opções que fizeram no passado… A evolução e a mudança são
constantes, pelo que é perfeitamente natural que, ao analisarem retrospectivamente a vossa vida, cheguem
à conclusão que, em determinado momento, em determinada circunstância, poderiam ter escolhido…
agido… resolvido de outra maneira. A chave é saberem que fizeram o melhor possível… que fizerem o que
pensavam ser justo naquele momento. Não há, pois, lugar aos complexos de culpa e, muito menos, aos
remorsos.
Então, através desse processo de reciclagem dos vossos nódulos negativos, com base na suprema
vibração do amor incondicional… é fundamental que fiquem em paz… que se perdoem por aquilo que
fizeram em tempos, aquilo que, hoje, eventualmente, perturba as vossas consciências e vos rouba a paz….
Que esses episódios sirvam apenas para não serem repetidos…
É fundamental perceberem que o vosso processo ascensional pode ser – vamos dizer – seriamente
comprometido se este parâmetro não for considerado. Já se tornou comum, felizmente, o perdão
incondicional em relação a uma determinada entidade e a tudo o que está… enrolado à volta dessa linha de
vida… todos os episódios que experimentaram com essa entidade que hoje é o pai, a mãe, o irmão, o
marido… Já tiveram imensas oportunidades, antes, de sanear esse carma… de o clarificar. Trata-se, mais
uma vez, de uma posição preferencial para o exterior… embora se saiba que tudo começa e acaba no
coração do Ser Humano.
Então, têm agora uma excelente oportunidade – aproveitando a presença destes “Desbloqueadores” que
vieram até este espaço. E se os Desbloqueadores se apresentaram, é porque lhes agrada desbloquear. No
entanto, não desbloqueiam sem que, quem está bloqueado, dê autorização para desbloquear!
Ao manifestarem a intenção de se livrarem desses bloqueios estão, apenas, a dizer que usam o vosso
livre-arbítrio nessa direcção. E assim sendo, os Desbloqueadores presentes não violam, com a sua acção,
uma das leis fundamentais do Universo – que é a Lei do Livre-arbítrio e a sua extensão, a Lei da Não
Intervenção.
Então, o que está a ser proposto… o que está a ser sugerido… é um processo de autoperdão.
Não precisam de inventariar mentalmente, sequer, aquilo a que chamam os “erros” que estão na vossa
memória consciente. Não precisam de recordar episódios. As novas ferramentas à disposição dos Humanos
têm em vista a vivência e a instalação da paz. Ora, como compreenderão, recordar episódios geradores de
remorsos ou de complexos não ajuda a promover essa paz. Então, não interessa o que aconteceu; interessa
apenas saberem que aconteceu. Claro, nenhuma decisão humana está errada; foram vocês que decidiram
julgar assim. E é esse erro de julgamento que tem de ser perdoado, que tem de ser clarificado… nesta vida
e nas outras, nesta dimensão e nas outras, neste planeta e nos outros, neste quadrante da galáxia e nos
outros.
Não importa quantas páginas teria o livro, se pusessem tudo isso por escrito. “Quantidades” é uma
questão da 3ª dimensão… Então, basta que os vossos corações libertem o impulso de querer clarificar tudo
isso. Sequer é precisa qualquer palavra… Palavras são desnecessárias, aqui. Basta que permitam.
Não vale a pena preocuparam-se… não vale a pena fazerem perguntas de como é que isso é feito… De
facto, em relação ao processo em causa, isso é o que menos interessa… Basta que imitam o impulso do
“faça-se luz” para que se faça luz… sem que o vosso aparelho mental se preocupe acerca de como se “faz
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luz”. Isso não vos diz respeito... Não é que queiramos escamotear essa informação; é, apenas, porque isso
vos distrairia. Ora, nestas circunstâncias, a concentração no objectivo é fundamental.
Então, vamos dar alguns momentos para que isso, em alguns seja feito e, noutros, seja concluído.
(Pausa)
Não vale a pena guardar os “remorsos de estimação”… não vale a pena querer preservar o “martírio de
estimação”… Quem pretende estar na Luz, tem de aprender a largar os tesouros da escuridão…
Se alguém quiser colocar alguma questão… Eu sei que as perguntas só surgirão só amanhã… e que
amanhã se vão arrepender de não as terem feito hoje!
(Pausa)
Vamos recuperar a imagem do planeta Terra… e vamos vê-la no seu lugar no espaço… Peço-vos que me
acompanhem, que se visualizem a vós mesmos com as vossas formas geométricas, com as vossas cores…
girando em órbita da Terra como se fôssemos um anel…
Talvez alguns quisessem dar as mãos a Kryon… mas Kryon não tem mãos! Mas podemos fundir as
nossas energias e fazê-las girar, poderosamente, até que a nossa energia fundida forme, de facto, um anel
de luz à volta do planeta… um anel que se vai dilatando, até que, às tantas, o seu diâmetro é maior do que
o da Terra… e a nossa energia fundida envolve completamente o planeta em todos os seus níveis…
Concentremo-nos no centro das Terra e, a partir daí, irradiemos para o exterior.
Vamos deixar a nossa energia ali, envolvendo a Terra…. Vamos deixar ali o desdobramento das nossas
próprias energias e vibrações… e cores e sons.
(Pausa)
Quero agradecer a vossa decisão… de terem acedido ao impulso inconsciente do vosso Eu Superior para
virem até aqui participar numa cerimónia de autocura.
Vocês são os que farão o trabalho… os que fazem o trabalho e os que fizeram o trabalho… Já sabem o
quanto vos celebramos por isso… E, cada vez que duvidarem se sabem o que é o Amor, lembrem-se de
quanto dessa vibração têm vindo a precisar ao longo dos tempos para encarnarem sucessivamente neste
planeta e passarem pelo que têm passado.
Muito obrigado pela coragem, pela vossa abnegação, pelo vosso altruísmo… e sempre que forem
espicaçados pelos dúvidas do ego… que vos diminuem… que fazem com que se subestimem… lembrem-se
que, uma vez, ouviram, directamente da voz do Espírito, o agradecimento profundo por tudo aquilo que têm
feito… Se fossem um ser de pó e que para o pó há-de voltar, nada disto poderia ser dito a vosso respeito.
Ver-nos-emos numa outra oportunidade… Muito obrigado pela vossa presença e pela vossa contribuição.


Fiquem em paz.

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to be one cheryl hutton